Steve Jobs, o lendário fundador da Apple, deixou seu cargo de presidente-executivo da empresa segundo informações da companhia, em uma decisão já esperada depois que ele iniciou sua luta contra o câncer.
Mas esse não é o fim do total de Jobs na Apple. A empresa anunciou que o diretor de vendas e operações, Tim Cook, será o novo CEO, mas que Jobs continuará como presidente do conselho de administração da companhia.
Em uma carta ao conselho de administração Jobs escreveu:
"Sempre disse que quando chegasse o dia em que eu não pudesse mais cumprir com meus deveres e com as expectativas como diretor de Apple eu seria o primeiro a me manifestar. Assim sendo, peço minha demissão como diretor-general da Apple".
Um dos membros do conselho da empresa, Art Levinson, disse em um comunicado sobre Jobs:
"A extraordinária visão e liderança de Steve salvou a Apple e a guiou para sua posição de empresa de tecnologia mais inovadora e valiosa do mundo. Steve trouxe inumeráveis contribuições ao êxito da Apple e atraiu e inspirou empregados imensamente criativos e uma equipe de direção de nível mundial"
Jobs, de 56 anos, encontrava-se sob licença desde janeiro. O executivo realizou um transplante de fígado há dois anos e sobreviveu a um câncer no pâncreas em 2004.
"Creio que os dias mais brilhantes e mais inovadores da Apple estão por chegar. E espero com impaciência observar e contribuir para este êxito através de um novo papel", disse Jobs em sua carta.
Sob seu comando, a empresa introduziu os primeiros computadores Apple e mais tarde o Macintosh, que ficou muito popular na década de 1980. Entre as inovações da Apple está o "mouse", criado para facilitar aos usuários a ativação de programas e a abertura de arquivos.
Casado em 1991, em uma cerimônia presidida por um monge budista, Jobs tem três filhos com a esposa, e uma filha com uma mulher que conheceu antes do seu casamento.
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